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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Manter um relacionamento...

 por longos anos requer um certo jogo de cintura (e não estou falando da dança do pau de ferro, nem da cinta-liga). É um exercício diário de tolerância. Respeito. Admiração. Confiança. Companheirismo. Cumplicidade. Pensa que acabou? Ainda nem citei: o amor, a amizade, o carinho e outros tantos alicerces de um relacionamento que ainda não encontramos em livro ou curso de final de semana. Não é simples. Não tem um manual ou um curso rápido itinerante (daqueles que a “mestra” viaja pelas cidades ministrando palestras pra “salvar” casamentos). E não se trata apenas de manter o cidadão interessado no seu corpo. Esse cidadão inevitavelmente vai olhar pra vizinha, mais cedo ou mais tarde, achando ela mais interessante que a mulher que ele tem. A princípio, nada de errado em achar a vizinha gostosa. O grande lance é: o que ele vai fazer com isso? Ele pode cantar a cidadã. Pode pegar o telefone dela. Pode trocar MSN e manter conversas durante o trabalho. Pode dizer que é solteiro. Pode uma série de coisas. Isso não tem a ver com lingerie ou curso de sedução. Tem a ver com valores. Com a índole do cidadão. Com berço. Com as coisas nas quais ele acredita. Assustada? Jura mesmo que nunca tinha pensado nisso? Sinto informar, mas o curso de sedução é válido pra uma noite caliente, não pra uma vida. Pra viver junto e manter um relacionamento sólido é preciso muito mais do que uma lingerie nova. É preciso que ambos tenham valores e princípios muito claros. É preciso que os dois estejam juntos por essa série de sentimentos e não apenas por uma convenção social. É preciso aprender que a grama do vizinho uma hora vai parecer mais verde sim. Mas que existem diversas formas de se lidar com uma situação. E é isso que vai fazer toda diferença no final. 

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