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sábado, 20 de agosto de 2011

-Altos e baixos de um eu-



Veias pulsantes carregam o sangue do meu corpo;
Por meus neurônios viajam meus impulsos;
Se rio por fora, choro por dentro e só me compreendes se olhares fundo em meus olhos, pois estes transparecem meu verdadeiro EU.
Foco o pensamento fora do presente e por um minuto fico ausente...
Eita estranheza! Toma-me nos braços a me conduzir, e como a maré tenho altos e baixos.
Ah! Quem me dera ser MARÉ...
Teria a brisa do amr, o cheiro da terra molhada, a liberdade de ficar feliz à toa, de contemplar cada minuciosodetalhe da natureza;
EU SERIA PAZ'
Mas só tenho quatro paredes,onde desabafo:
Um choro desesperado
um grito de saudade
a monotonia
a solidão!
Enlouqueço angustiada e se numa fração de segundos, uam lágrima ousa-me cair sobre a face, o corpo padece e sou vencida pelo cansaço.
Vejo que a felicidade não tem preço, mas pagaria qualquer um pra não mais viver assim:
Preso, com medo.Quero é ser ileso!
Mas o sono vem e cessa meu desespero, fecho os olhos e ali mesmo adormeço.

Joanna Pontes

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