Páginas

domingo, 21 de agosto de 2011

Folhas

Quando ouvires o murmuro alto de agonia em teu subconsciente
Será a telepatia com meus pensamentos
Agonia de suadade
Agonia de afeição
Pasmando ao relento, resumindo-me à um grão.
É pedido de socorro por não ver as estrelas tão vivas como na noite de lua cheia;
Se sou um grão apenas do que resta, suplico que eu seja um grão de mostarda e que da minha pequenez cresça a mais singela árvore num emaranhado de folhas camufladas.
Elas me enganam...
E as folhas passadas?
Secas ou vivas ainda?
Não importa, são apenas folhas
Seguem seu rumo quando o vento sopra ou são esquecidas no gramado
Folhas de minha vida
De tudo que aqui escrevo
De toda hitória por mim vivida
Oraio-x de minh'alma refletido na pupila dos meus olhos te faz fitá-los lentamente, sou até capaz de senti-lo e ao encontrar-me do mesmo modo como estás agora, envaidesce em mim a esperança de recomeçar outra vez.


Joanna Pontes

Nenhum comentário:

Postar um comentário